Novos robôs têm inéditas sensações humanas
Quem acha que são apenas japoneses, sul-coreanos e afins que fazem avanços significativos na área da robótica, está enganado. Uma equipe de cientistas europeus acaba de desenvolver um novo robô, com técnicas inéditas para fazê-los se comunicar, ter sensações e aprender coisas.
Como a Europa, hoje em dia, faz quase todos os trabalhos em conjunto, o projeto do robô não pertence a um único país, mas à União Europeia. Esta nova onda de robôs, com características humanas, começou com o ASIMO, da Honda, robô criado em 2000, aperfeiçoado em 2007 e mais uma vez em 2009.
O desafio para a mecatrônica, nos últimos anos, envolveu maneiras de se fazer um robô apresentar reações e emoções humanas, habilidades cognitivas e racionais. Até certo ponto, já se conseguiu essas façanhas, ao menos em parte, embora não haja meios, por enquanto, de fazer um robô evoluir emocionalmente sozinho.
A este novo desafio, dedicam-se os cientistas europeus. O projeto a que se dedicam, intitulado FEELIX (uma sigla que em inglês significa, grosso modo, “sentir, interagir e expressar”) tem como objetivo tornar os robôs mais próximos o possível a crianças humanas. Para isso, estão aprimorando nos robôs a capacidade aprender, reagir, expressar e se relacionar com os seres humanos.
Os novos robôs criados pelo projeto têm uma inédita capacidade de demonstrar humanidade. Expressam emoções diferentes, tais como medo, felicidade, orgulho e raiva. As reações se baseiam em suas interações com os seres humanos por si próprios, ou em resposta às tarefas atribuídas a eles. Por exemplo, se o ser humano não reage conforme o robô esperava, a máquina fica visivelmente agitada, mais ou menos como uma criança que não tem seu desejo atendido pelos pais.
É claro que, por enquanto, tudo ainda depende de como o robô é programado, não existe nenhuma reação espontânea. Mas algumas atitudes das máquinas os colocam realmente cada vez mais próximos de crianças. Qual será o próximo passo?
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