Um teste clínico mostrou pela primeira vez que é possível controlar remotamente um chip implantado no corpo para liberar doses de medicação e, neste caso, para tratar a osteoporose nas mulheres.
Esta técnica poderá ser aplicada para tratar de forma mais eficaz outras doenças como o câncer, segundo os pesquisadores, que publicaram esta pesquisa na revista Science Translational Medicine.
A pesquisa também será apresentada na conferência anual da Sociedade Americana para a Promoção da Ciência (AAAS), que reúne 8 mil pesquisadores em Vancouver, Canadá, do 16 ao 20 de fevereiro.
O estudo foi realizado na Dinamarca com um grupo de sete mulheres com osteoporose, caracterizada pela perda de massa óssea progressiva.
As idosas constituem 80% das pessoas atingidas por esta doença, que provoca principalmente fraturas.
"Os doentes não vão precisar se lembrar de tomar o medicamento ou sofrer com as várias injeções necessárias para tratar a osteoporose", explicou o Dr. Robert Farra, chefe da empresa MicroCHIPS com sede em Massachusetts (nordeste dos Estados Unidos) que desenvolveu este chip eletrônico.
Ele é um dos coautores deste projeto junto com outros pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), da faculdade de medicina de Harvard e da Universidade Case Western Reserve (Ohio, leste).
Ao contrário da maior parte dos chips que, pré-programados, liberam lentamente pequenas doses de medicamento por certo período, este novo chip libera o tratamento graças a um controle remoto sem fio.
"Este sistema permite liberar um medicamento no sangue rapidamente como uma injeção", explicou o Dr. Farra.
"A medicação poderá ser ajustada à distância e, suavemente, o tratamento dos pacientes será feito por meio de um computador ou celular", acrescentou.
Segundo os autores do estudo, este novo chip do tamanho de um marcapasso cardíaco, poderá ser mais satisfatório e, talvez, menos dispendioso em longo prazo do que as injeções diárias de medicamentos.
Os pesquisadores implantaram o chip logo abaixo da cintura em cada uma das sete mulheres com idades entre 65 a 70 anos. O procedimento pode ser realizado por um clínico geral em seu consultório com apenas anestesia local.
As mulheres foram observadas durante 12 meses. Neste período foi constatado que o chip libera o medicamento, chamado de teriparatide, de maneira tão eficaz quanto as injeções diárias.
O teriparatide melhora a formação de massa óssea e reduz o risco de fratura.
Os chips usados no estudo clínico tinham 20 doses de medicamento. Mas a empresa MicroCHIPS trabalha para criar exemplares capazes de estocar centenas de doses.
Esta técnica poderá ser aplicada para tratar de forma mais eficaz outras doenças como o câncer, segundo os pesquisadores, que publicaram esta pesquisa na revista Science Translational Medicine.
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O estudo foi realizado na Dinamarca com um grupo de sete mulheres com osteoporose, caracterizada pela perda de massa óssea progressiva.
As idosas constituem 80% das pessoas atingidas por esta doença, que provoca principalmente fraturas.
"Os doentes não vão precisar se lembrar de tomar o medicamento ou sofrer com as várias injeções necessárias para tratar a osteoporose", explicou o Dr. Robert Farra, chefe da empresa MicroCHIPS com sede em Massachusetts (nordeste dos Estados Unidos) que desenvolveu este chip eletrônico.
Ele é um dos coautores deste projeto junto com outros pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), da faculdade de medicina de Harvard e da Universidade Case Western Reserve (Ohio, leste).
Ao contrário da maior parte dos chips que, pré-programados, liberam lentamente pequenas doses de medicamento por certo período, este novo chip libera o tratamento graças a um controle remoto sem fio.
"Este sistema permite liberar um medicamento no sangue rapidamente como uma injeção", explicou o Dr. Farra.
"A medicação poderá ser ajustada à distância e, suavemente, o tratamento dos pacientes será feito por meio de um computador ou celular", acrescentou.
Segundo os autores do estudo, este novo chip do tamanho de um marcapasso cardíaco, poderá ser mais satisfatório e, talvez, menos dispendioso em longo prazo do que as injeções diárias de medicamentos.
Os pesquisadores implantaram o chip logo abaixo da cintura em cada uma das sete mulheres com idades entre 65 a 70 anos. O procedimento pode ser realizado por um clínico geral em seu consultório com apenas anestesia local.
As mulheres foram observadas durante 12 meses. Neste período foi constatado que o chip libera o medicamento, chamado de teriparatide, de maneira tão eficaz quanto as injeções diárias.
O teriparatide melhora a formação de massa óssea e reduz o risco de fratura.
Os chips usados no estudo clínico tinham 20 doses de medicamento. Mas a empresa MicroCHIPS trabalha para criar exemplares capazes de estocar centenas de doses.
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