Banda Chica Égua poderá ser processada e terá que mudar letras de músicas, diz promotor
A banda Chica Égua com letras de duplo sentindo, e muitas vezes de sentido direto, que levam as pessoas a praticarem gestos obscenos e fazerem apologias ao uso de drogas e desvalorização da mulher vem sendo alvo de duras críticas e investigação pelo Ministério Público (MP), desde que algumas fotos vazaram nas redes sociais de mulheres praticando sexo oral em homens em cima do palco da banda durante uma de suas apresentações em uma casa de shows de Teresina.
O promotor de justiça, Francisco de Jesus, titular da Promotoria da Mulher afirma que os envolvidos estão sendo identificados e que os integrantes da banda poderão sofrer processos jurídicos e civis, mas que poderão continuar realizando seus shows, desde que, mudem as letras de seu repertório, caso contrário poderão ser autuados em flagrante. “Eu fiquei muito triste quando vi essas imagens nas redes sociais, pois vai contra todo o trabalho que estamos desenvolvendo na promotoria do resgate a valorização da mulher, fazendo insinuação de sexo em cima do palco, assim como associado a outros crimes, como o uso de drogas”, afirmou Francisco de Jesus.
João de Deus, deputado estadual em Teresina (PT) apresentou um projeto de lei que será votado na Câmara que proíbe o apoio, incentivo, patrocínio a esse tipo de bandas, o que eles chamam de “Cultura Suja. “Nós apresentamos esse projeto que estabelece que o poder público fica proibido de financiar tudo aquilo que chamamos de cultura suja”, ressaltou o deputado. O projeto de lei poderá ser votado nessa terça (26) pela Câmara Municipal de Teresina.
O promotor e o deputado ressaltaram a importância de os poderes públicos estarem unindo forças para combater esse tipo de violência contra a mulher.
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