A entidade percorreu o país testando o serviço das quatro maiores operadoras (Vivo, TIM, Claro e Oi). Foram cinco mil quilômetros rodados entre 4 de março e 25 de abril.
Nos testes, a Proteste mensurou, por um lado, a taxa de cobertura (quantas vezes o serviço era acessado sobre o número de tentativas) e, por outro, o índice dos problemas e falhas de cobertura. Os resultados foram segmentados por área: Rio, São Paulo, Nordeste e Sul.
A rede da Oi apresentou falhas de cobertura em 27% das tentativas, a da Tim, em 24% das vezes e a Vivo, em 23%.
A Oi registrou velocidades de 575 kbps, para download, e de 163 kbps, para upload. Na mesma base de comparaçãs as médias da Tim foram de 1111 kbps e de 309 kbps, e as da Vivo foram 1484 kbps e de 480 kbps.
A Proteste considerou baixas as velocidades abaixo dos 400 kbps. Recentemente, a Anatel mudou o regulamento da telefonia móvel para permitir que as operadoras de celular pudessem reduzir as velocidades entregues assim que a franquia contratada em um plano pré-pago fosse ultrapassada. Antes, a velocidade não podia cair além da metade do valor contratado.
Operadoras
A Claro informou que sua rede 3G está presente nas principais rodovias do país. A operadora ressaltou que “realiza investimentos constantes para a expansão de sua rede e ampliação da capacidade já instalada”.
A operadora TIM respondeu que “está avaliando os resultados do teste feito pela ProTeste para verificar oportunidades de melhoria em sua rede 3G ao longo das estradas brasileiras. A companhia já investe fortemente na qualidade dos serviços prestados e acredita que estudos como este podem auxiliá-la no direcionamento das ações de aprimoramento e ampliação da sua cobertura”, disse a operadora. A empresa também destacou que, “de acordo com a regulamentação vigente, é faculdade da operadora cobrir estradas fora dos distritos sede dos municípios.”
A Oi declarou “que está investindo fortemente na expansão da cobertura e da capacidade da rede 3G em todo o país” e que, “neste momento, as estradas são cobertas, principalmente, com rede 2G.”
A Vivo afirmou que “está construindo novas rotas para 3G e 4G, para poder oferecer a conexão a novas cidades, no entanto, observa que há áreas que hoje só são possíveis de atender via satélite”. A operadora também argumentou que a propagação do sinal de celular depende de antenas e citou dados do Sinditelebrasil para ressaltar que um terço dos municípios tem legislações restritivas neste sentido. “A Telefônica Vivo tem feito alguns movimentos para minimizar a situação, como compartilhar infraestrutura com outras operadoras”, concluiu a empresa.
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